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Meio Ambiente

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Descarte irregular de seringas gera risco à saúde

O descarte irregular de resíduos no meio ambiente pode acarretar em sérios problemas de saúde para a população, causando doenças alérgicas, de pele e respiratórias. Em se tratando de lixo hospitalar, as consequências podem ser ainda mais graves.

Nos últimos meses, segundo a empresa que presta serviço à Prefeitura, o descarte de material como seringas, agulhas, ampolas e frascos de remédios junto com o material orgânico vem sendo comum, e aumenta os riscos de contaminação e proliferação das mais diversas doenças. Os trabalhadores que estão na linha de frente da operação de coleta são os mais afetados.

”Na operação de coleta manual dos resíduos públicos, que é a forma tradicional de coleta na maioria das nossas cidades, os coletores apanham os sacos com as mãos. Assim, ficam vulneráveis a possíveis objetos cortantes dentro dos sacos”, informou a gerente de Segurança do Trabalho da empresa Corpus, Luciana Cassemiro.

O acondicionamento correto evita a contaminação das pessoas durante a coleta, transporte e a destinação dos resíduos. Já ocorreram acidentes com funcionários, que precisaram ser encaminhados ao hospital para tratamento e acompanhamento, pois não é possível saber a procedência do lixo descartado. No caso de agulhas e injeções há risco de contaminação por Hepatites B e C , HIV e muitas outras graves doenças transmitidas pelo sangue.

Produtos como gazes e algodões com possível presença de agente biológico podem ser descartados no lixo comum, desde que em pequenas quantidades e bem guardados em sacos plásticos.

Correto descarte 

Para fazer o descarte corretamente do material perfurante, bem como de remédios vencidos, a população deve procurar o posto de saúde mais perto de sua casa. Para evitar acidentes durante o transporte, a dica é colocar seringas e agulhas dentro de uma garrafa pet, que impede o contato direto.

Os medicamentos ainda podem ser levados em farmácias, pois muitas funcionam também como ponto de coleta. Isso evita que o material chegue aos aterros sanitários sem um tratamento prévio.

No caso de empresas e profissionais da saúde que utilizam em consultórios esse tipo de material há regras específicas. “Materiais perfuro cortantes, como seringas com agulha, por exemplo, são descartadas nas caixas descarpack, especial para este fim. Os demais itens como gaze e algodão, em saco de lixo branco leitoso’’, explicou Luciana.

O resíduo de saúde é classificado como perigoso pela Agência Brasileira de Normas e Regras (ABNT), não podendo ser destinado sem tratamento prévio. Antes, ele precisa ser incinerado ou aquecido sob pressão em ambiente controlado. Somente após um dos os procedimentos serão encaminhados para o aterro sanitário.

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