Para que os serviços de limpeza sejam prestados de forma plena não são necessários somente a eficiência de quem os fornece e o bom trabalho dos funcionários que põem a cara na rua dia a dia. É preciso que haja um esforço conjunto, com participação do poder público, para que sejam disponibilizados à população o que de fato é necessário para manter a cidade em ordem, e de cada cidadão, cujos hábitos influenciam diretamente na boa prestação dos serviços.
É fundamental que haja um acordo entre as partes, para que tudo saia conforme o planejado, ou seja, da melhor maneira possível. É obvio que entre o poder público e a prestadora de serviços existe um contrato formal. Da mesma forma que os funcionários da empresa, ao serem contratados, recebem orientações e treinamento sobre como devem trabalhar.
Falta, então, um personagem não menos importante; o morador da cidade, que não assina nenhum contrato, mas é parte diretamente afetada nessa prestação de serviço e também é responsável pela destinação adequada de resíduos.
Para que cada cidadão seja eficiente nessa função, ele precisa ser conscientizado e educado. Não podemos esperar que todos sejam especialistas em limpeza urbana e/ou adivinhem o que o poder público espera que façam. É preciso que a população conheça a rotina estabelecida na cidade para cada serviço, entre eles varrição de ruas, coleta de resíduos comuns e coleta seletiva, por exemplo. É por isso que campanhas de conscientização e educação são eficazes, quando falamos de limpeza urbana.
Voltemos, agora, ao começo para entendermos por que toda essa explicação vem bem a calhar nesta época do ano. Festas nas cidades, diversão em praias lotadas e obras em casa são comuns neste período, quando os serviços de limpeza urbana ficam mais evidentes, por serem demandados mais que o normal, afinal, as ruas precisam estar limpas, logo após os eventos, os resíduos domiciliares, produzidos em maior volume, precisam ser recolhidos pelos caminhões; as praias, cheias de turistas, devem estar em ordem; e os entulhos das obras não podem ficar enfeitando as ruas. Tudo isso para o conforto de todos.
Então, para o bem-estar geral, é fundamental que todos os envolvidos desempenhem os seus papéis. O poder público precisa manter os serviços necessários. As empresas devem fornecer plenamente o que estiverem sendo pagas para fazer. Os trabalhadores devem dar o seu melhor…
E o cidadão precisa fazer sua parte: quando for à praia, levar uma sacola e, antes de ir embora, recolher os resíduos que produzi; não sujar as ruas; colocar o lixo para fora de casa, nos locais adequados, perto da hora de passagem do caminhão coletor; em caso de obra em casa, solicitar a caçamba, que, inclusive, deve ser usada somente para a destinação de entulhos, que, por sua vez, não devem ser misturados aos resíduos domésticos.
Com a participação de todos, as cidades ficarão sempre lindas e agradáveis, refletindo a educação e a consciência do povo que as habita.
Autor do artigo: Marco Antônio Valente